quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Filmes que mudaram o Mundo {Ou pelo menos deveriam ter mudado!}

Hoje temos algumas novidades (É! É pra compensar pelo tempo sem postagens)!

Primeiramente gostaria de informar que esta postagem está sendo feita diretamente de um dos Santuário de Retiro dos Grãos Mestres do Texugo!

Isso significa que finalmente juntamos grana pra poder comprarmos um Notebook (em breve resenha sobre o Notebook cheio de críticas, do jeito que o povo gosta), e que a Caverna não ficará mais tanto tempo sem atualizações quando estivermos em nossos "retiros"!

Outra novidade é uma sessão de postagens em homenagem aos " Filmes que mudaram o Mundo {ou deveriam ter mudado}", que versará sobre obras da Sétima Arte de extrema importância, por sua ousadia e qualidade na fotografia, enredo ou tecnologia!

Para começar um filme que eu acredito que supra todos os quesitos supra mencionados: Clube da Luta!

Clube da Luta: Crítica e Estética

Fight Club é baseado em um livro homônimo de Chuck Palahnuik, e é uma verdadeira Obra de Arte do Cinema Contêmporâneo. Sinceramente não li o livro, mas mesmo que o filme não seja comletamente fiel ao romance, parece manter muito daquela crítica que apenas um texto bem escrito enquanto texto pode transmitir. O filme destaca-se em todos os aspectos:

Primeiro: Atuação impecável. Edwart Norton tem no Narrador (o nome do personagem não é revelado, provavelmente fazendo alusão de que ele encarna o ser humano mediano) seu mais brilhante trabalho. As expressões faciais e corporais do ator dão um ar de realidade as insanidade e psicodelia do Narrador.

Brad Pitt que já tinha feito trabalhos exepcionais como o Maluco de Os Doze Macacos está melhor ainda na pele de Tyler Durden, personagem que parece representar a antítese do Narrador, ou seja, a antítese do cidadão estadunidense padrão.

Helena Bonhan Carter também continua fantástica no papel de Marta Singer, interpretando uma maníaca-depressiva como poucas fariam.

A Direção também ajuda, tanto na de atuação quanto na geral. O diretor à la Matrix deixam a composição perfeita.

Cube da Luta: Tudo Com Esse Ar de Subversão

Clique na imagem para ampliá-la

O enredo é outro atrativo do filme, longe dos clichês Hollywoodianos, Clube da Luta tem forte críticasobre o "Sonho Americano" o estilo de vida baseado no consumo. Cheio de passagens memoráveis como: Você não é seu trabalho!

Mesmo apelando para um lado romântico de ver o Anarcoprimitivismo como os livros europeus do período romântico o retratavam, e mesmo tendo como co-protagonista um ator com o modelo corporal que o filme pretende criticar, ainda assim é algo muito diferente do que o público estadunidense (e consequentemente nós, que estamos atrelados a este mercado) está acostumado a ver.

Pra arrebatar, a trilha sonora e edição de som: Magistrais. A escolha das músicas e os efeitos sonoros mereceram até uma indicação ao Oscar, e deveria ter ganhado. A trilha sonora composta pelos Dust Brothers O filme não é nada novo, se você ainda não viu corra até a locadora (ou ao site de torrent/emule) mais próximo e assista, se já viu, assista de novo, desta vez com uma visão mais crítica, agora que você já sabe os Spoilers, vai ficar bem mais divertido reparar nas nuances perfeitamente encaixadas do reteiro.


Atuação: 10

Enredo: 10

Fotografia: 10

Direção: 10

Som: 10


Nota Final: 10

Sim, um 10 redondo e perfeito para este que é na opinião do Movido a Vapor, é um dos melhores filmes estadunidenses produzidos até o momento.


Aprovado pela Caverna!